Profissionais de Saúde

Psicologia Clínica e da Saúde


Grau Académico:


Licenciatura em Ciências Psicológicas pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa em 2006 e Mestrado Integrado em Psicologia Clínica e da Saúde pela mesma Universidade em 2008.

Membro efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses (CP 10941).

Reconhecida em 2016 pela Ordem dos Psicólogos Portugueses como especialista em Psicologia Clínica e da Saúde, Intervenção Precoce e Psicologia Comunitária.


Áreas de Intervenção

Intervenção precoce na infância


Envolve a avaliação e intervenção psicoeducativa com a criança com necessidades educativas especiais e a intervenção com as famílias, no sentido da promoção das suas capacidades e competências, bem como da mobilização de recursos e suportes formais e informais, intra e extrafamiliares, que lhes permitam ser autónomas na satisfação das necessidades de desenvolvimento da criança;


 

Avaliação psicológica na infância e adolescência

A avaliação psicológica na infância e adolescência é um processo de investigação e análise de conteúdos da mente, do comportamento e do desenvolvimento infantil/juvenil, cujo objetivo é alcançar uma compreensão integral acerca da criança ou do adolescente, fundamentada através de dados qualitativos (ex. emoções, pensamentos, comportamentos, mecanismos de defesa, características de personalidade, etc.) e quantitativos (ex. habilidades, competências, índice de desenvolvimento, quocientes intelectuais, etc.). A metodologia de avaliação envolve instrumentos e técnicas diversas em função do pedido de avaliação e necessidades individuais do caso, desde testes psicológicos estandardizados a entrevistas e observações.


Intervenção psicológica na infância


A intervenção psicológica na infância desenvolve-se por via de modelos terapêuticos centrados na criança, como é exemplo a Ludoterapia, que visam facilitar a autoexpressão da criança e a projeção simbólica da sua vivência emocional. Um dos principais elementos terapêuticos deste modelo é a qualidade da relação que se estabelece entre a criança e o terapeuta e a experiência de ser aceite e valorizada incondicionalmente. Para além da intervenção com a criança, é desenvolvido um trabalho em conjunto com a família e/ou escola. Entende-se que a participação dos principais cuidadores da criança no processo terapêutico é fundamental à prossecução dos objetivos delineados e, como tal, assumem parte da responsabilidade pela evolução clínica do caso.


Intervenção psicológica na adolescência


A intervenção psicológica na adolescência pretende coadjuvar o desenvolvimento biopsicossocial do adolescente e a consolidação do processo de construção identitária, que se pretende harmonioso e conducente com um desenvolvimento emocional e social equilibrado e promotor de bem-estar individual e de ajustamento aos vários contextos de vida. O acompanhamento psicológico na adolescência constitui-se como uma oportunidade de elaboração da história de vida, da integração de acontecimentos traumáticos, da vivencia harmoniosa da sexualidade emergente, da organização identitária, da promoção de competências de gestão emocional e comportamental, entre outros aspetos fundamentais para o adolescente e para o processo de descoberta de si mesmo, das suas singularidades, potencialidades e do seu propósito de vida.

Também esta abordagem envolve intervenção junto dos principais cuidadores, de forma a potenciar as suas capacidades e competências, fortalecer o relacionamento paterno-filial e enriquecer o processo educativo.


Orientação e Educação Parental


A orientação parental envolve a intervenção junto dos principais cuidadores da criança ou adolescente, no sentido da promoção de uma parentalidade consciente e positiva. Os principais objetivos deste modelo de intervenção são:

  • Fortalecer a relação e a cooperação entre adultos e crianças;
  • Promover estilos relacionais positivos;
  • Desenvolver práticas educativas adequadas, afetivas e reparadoras;
  • Promover competências sociais, emocionais, de resolução de problemas e a autonomia das crianças;
  • Promover comportamentos positivos das crianças.